'’Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. ‘’ (Gálatas 6.14)
No contexto da carta de Paulo aos Gálatas, ele exorta-os a voltarem ao Evangelho de Cristo.
‘’Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; ‘’ (Gálatas 1.6)
Algum tempo depois de Paulo ter partido da Galácia, surgiram alguns mestres judeus insistindo em que os gentios deveriam observar a lei de Moisés. Essa questão foi resolvida no concilio (reunião eclesiástica) de Jerusalém. Na ocasião, os pais da Igreja entenderam que os gentios eram justificados pela fé sem as obras da lei. Entretanto essa decisão não convenceu o partido judaizante, que continuava insistindo em que, apesar de os gentios (não judeus) serem salvos pela fé, este seria aperfeiçoada pela obediência à lei de Moisés.
Tem-se tornado evidente que a principal preocupação de Paulo era que os gálatas não perdessem sua confiança no púnico e verdadeiro evangelho.
Pelo evangelho de Cristo sabemos que somos ‘’justificados’’ pela ‘’fé’’; não pelas obras da lei.
‘’Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. ‘’ (Gálatas 2.16)
Paulo deixa claro que a lei de Moisés ‘’não justifica ninguém’’. E fala vorazmente contra o orgulho que a lei traz em sua observância.
‘’Onde está logo a jactância (orgulho)? É excluída. Por qual lei? Das obras (lei de Moisés)? Não; mas pela lei da fé. ‘’ (Romanos 3.27)
E Paulo conclui dizendo:
‘’Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. ‘’
(Romanos 3.28)
A respeito do orgulho gerado pelo ‘’observância da lei’’, Jesus propôs uma parábola, dizendo:
‘’E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. >Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.< (OBRAS DA LEI) O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. ‘’ (Lucas 18.9-14)
Observe a oração do ‘’fariseus’’ em comparação a do ‘’publicano’’.
O fariseu se orgulha por está observando a lei, e ainda se põe como superior ao publicano dizendo até que não era ‘’como este publicano’’.
A função da lei de Moisés é trazer ‘’o conhecimento do pecado’’ (Romanos 3.20). Não justificar! (tornar alguém justo diante de Deus).
‘’Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. ‘’ (Romanos 3.20)
Qual é o proposito da lei de Moisés? Trazer o conhecimento do pecado.
‘’Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. ‘’
(Romanos 3.19)
‘’Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. '’ (Romanos 3.21-24)
Como somos justificados? Pela graça (sem mérito) e redenção (salvação) que há em Cristo Jesus.
‘’Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. ‘’ (Romanos 8.33)
Ser justificado imputa seguir o justificador (Jesus Cristo). E Ele disse a respeito daqueles que queriam segui-lo dizendo:
‘’E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. ‘’ (Lucas 9.23)
A cruz é usada para significar um sofrimento, tribulação ou agonia. E foi o instrumento usado para matar o Filho de Deus.
Jesus a usou para trazer os sofrimentos, tribulações e agonias que aqueles que querem segui-lo teriam de passar. O apóstolo Paulo entendeu o verdadeiro significado da cruz e o que ela proporciona.
A lei de Moisés dava brecha para o orgulho das obras. A lei de Cristo te concede o prazer nos sofrimentos e o orgulho na cruz.
‘’E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. ‘’
(II Coríntios 12.9,10)
A graça (favor imerecido) concedida por Cristo através da Cruz; nos dá o direito de nos orgulharmos dela. Sabendo que a nossa justificação não vem através da observância da lei, e sim de cruz de nosso senhor Jesus Cristo. Por isso me orgulho da cruz de Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
Livres de todo condenação!
‘’Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. ‘’ (Gálatas 6.14)
Louvado seja o Senhor e Salvador Jesus Cristo!